sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Olá colegas, em virtude da minha esposa ser uma pró no manejo da máquina fotográfica, conseguiu apagar todas as fotos do almoço em Canas de Senhorim. Desde já aproveito para desejar um muito bom Natal na presença daqueles que mais gostam (eu sei que não posso estar, mas podem sempre estar com a fmilia(só desta vez... vá lá). E que tenham umas boas saídas de 2013 com melhores entradas no novo ano.Os meus siseros votos de Boas Festas. Abraço a todos e fiquem bem.. P.S. Xarepe não te esqueças - 2014 almoço 25CFSI (organizador - Xarepe)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PESSOAL

Cadê a hora e local descriminado, e nã tenho gps...


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

[23 Novembro 2013] Almoço 25 CFSI [23 Novembro 2013]

Marcado para  [23 Novembro 2013]

Ola colegas, O Xarepe regressa a Portugal, vindo do Afeganistão no dia 10 de Novembro. Era de bom tom agendar este ano o almoço para um pouco mais tarde, se é que concordam. Basta adiar uma semana tipo 16 ou 17 de Novembro (é uma ideia) Digo isto porque ele gosta de estar presente e por norma não costuma falhar. Digam de vossa justiça, para que o Lopes possa agendar a coisa atempadamente. Obrigado pelo vosso tempo, Vá lá participem na coisa. Sempre ao dispor, 1Sarg Inf (com funções de ajudante) Aristides Neves

Nota: Editado por Luis Carvalho dia 9/Out/13

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Almoço de confraternização do 25ºCFSI / 2013

Bom dia Camaradas,
Como já alguns devem ter reparado através de um e-mail que anda a circular, o almoço deste ano é Organizado pelo camarada Lopes, e será em Canas de Senhorim, Viseu.

A data escolhida aponta para o fim de semana de ...
Muito provavelmente, dia .

Portanto nao marquem nada para esse fim de Semana e tratem já de orientar a vossa escala de serviço que eu farei o mesmo.
Rumo a Canas!
Abraço.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Momentos

É um diamante, não
É o sol, não

É uma careca !!!!

Um novo blog

Olá rapaziada, deixo-vos aqui o endereço do meu novo blog.

" http://mybirdsroseicollis.blogspot.pt/ "

Algo me diz que um de nós tem de fazer algo para novembro ou dezembro
Acho que tá na altura de começar a arquitetar alguma coisa
Um abraço, Infantes


terça-feira, 4 de junho de 2013

Poema de Lucien Boyer

A Infantaria
Lembro-me como se fosse hoje, destas palavras que ouvi(mos), feito Infante "endurecido" numa manhã ainda crua, sob o eco discreto da Sala de Honra de Infantaria, na sua Casa Mãe.
Mal me tinha em pé, mas interiorizei cada palavra...
Muita vez o procurei, hoje encontrei-o, este Poema!


"Tinha acabado a guerra; e Deus, lá nas alturas,
Cercado de astros de oiro e pulcros querubins
Ouviu sons marciais, fanfarras e clarins,
E um ardente vozear de humanas criaturas.

´Que rumor – perguntou, perturba assim o ar?´
"Senhor, lhe responde alguém da corte celestial,
-Os bravos vencedores da Guerra Mundial,
Sob o Arco do Triunfo estão a desfilar."
Na célica mansão um sussurro se expande;
E a densa legião de almas plenas de graça
Acorre curiosa e se debruça e esvoaça
P'ra melhor distinguir a marcha heróica, grande!

Então o bom S. Pedro, o santo venerando,
Que por mando divino é dos céus o porteiro,
Gritou: "Chamai Flambeau, o esperto granadeiro,
Para explicar o que se for passando."

Flambeau, que combateu e foi dos mais ousados,
Acerca-se atencioso, observa por momentos, e informa:

"Vão ali famosos regimentos,
A glória militar, indómitos soldados!"
Cavaleiros, então, avançam com ardor
E ele anunciou: "Desfilam os dragões!..."
Estremecem no céu os áureos portões
Que a voz do povo era um estrídulo clamor.

- "Mas isto nada é...", disse Flambeau atento.
"Olhai a Artilharia!..." Em enorme alarido,
Reboam saudações qual ciclone enfurecido,
Ascendendo em rajada até ao firmamento.

E Flambeau continua: "Isto ainda não é nada!
Vereis melhor Senhor... Eis os aviadores!..."
Regougam pelo espaço os potentes motores,
A ponto tal que a voz do povo é sufocada.

Flambeau proclama com enlevo! "Os Marinheiros..."
Desta vez o entusiasmo os mundos excedeu;
E cativado, o sol, palmas de oiro abateu
Sobre os rijos heróis, que foram dos primeiros.

" Agora, Senhor meu - disse Flambeau ovante –
Vereis quando passar a nobre Infantaria...
Tenho medo que o sol estoire e finde o dia
E a noite eterna envolva a Terra num instante.
Serão aclamações estrondosas, torrenciais,
Vibrarão no azul qual doida trovoada
Verse-á a multidão frenética, entusiasmada,
Delírio igual jamais se viu, jamais."

Surgiram a seguir os homens das trincheiras,
Alpinos, caçadores e toda a infantaria.
Nas suas expressões claramente se lia
O martírio sofrido e angústias e canseiras.
Quando o canhão, rugindo, a morte semeava,
Impávidos, no posto, assim permaneciam...

Era uma coorte altiva, os tantos que ali iam
Um grande, imenso, mar de heróis que ali passava.
Às quentes saudações que a multidão soltou
Silêncio se seguiu, silêncio e nada mais.

O espanto avassalou as regiões siderais.
E Flambeau, indignado, agreste se expressou:
-"Assim os recebeis, ó crua, ingrata gente?!
Por vós riram da morte e a fome desdenharam,
Cansados de sofrer jamais o confessaram,
São de aço os quais ali vão, tropa digna, valente!
Deveis-lhe orgulho, sim, a graça de viver
E, em vez de os abraçar, calais-vos? Mal andais.

Franceses, ouvi bem: Sois rudes, sois brutais.
Tamanha ingratidão não tem razão de ser."

Mas mal termina a frase, olhando a Terra,
fica possuído de orgulho, o coração em festa...
Os Infantes, semideuses, heróis em gesta,
Que a luz do sol poente envolve e magnifica,
Marcham erectos, viris, o olhar altivo e ousado...
Fremente, perturbada, a imensa multidão,
Por um alto mandato ou estranha inspiração,
Havia ajoelhado."

LUCIAN BOYER
Adaptação livre do Cap. J.M. Galhardo

sábado, 1 de junho de 2013

A Infantaria

"Embora eu seja um soldado de cavalaria desde meu berço, a cada vez que eu assisto a Infantaria avançando com seu passo decidido, firme, com baionetas caladas e o ameaçador som do tambor,  sinto uma emoção que tem algo de reverência e medo,  não sei como expressá-lo. Tudo o que vem à mente ao ver uma formação de Hussardos ou Ulanos passado voando é a ideia de que são rapazes valentes, quão bem eles montam, como cruzam vigorosamente os sabres! Pobre do inimigo, e isso geralmente consiste em feridas mais ou menos graves ou cativeiro, e nada mais. Mas quando as colunas de infantaria partem em direção ao inimigo com a sua marcha rápida, suave e disciplinada, não há rapazes valentes, tudo está acabado: são heróis que carregam a morte inevitável ou trazem a morte inevitável para si – não há meio termo. O cavaleiro galopa para cima, galopa para longe, fere, passa de volta, vem novamente e às vezes mata; mas cada um de seus movimentos é eloquente da misericórdia para o inimigo: tudo isso é apenas o prenúncio de morte. Mas a formação de infantaria é a própria morte, a morte terrível e inevitável."

– Capitão de Cavalaria Nadezhda Durova,
   Batalha de Borodino, 1812